terça-feira, outubro 14

Dois bons filmes e um fds recheado de amor

O amore chegou na quinta. Fez surpresinha, quase me matou do coração e pudemos matar a saudades logo de uma vez. Tenho uma dependência sem parâmetros por ele. Quando ele não está perto eu não durmo direito, não como direito, nem me concentro nas coisas que eu preciso fazer.

Sexta, matei o último horário da facul pra correr ficar com ele. Foram horas conversando, sonhando, imaginando nosso futuro juntos, e aproveitando cada momentinho do presente. E que presente! A gente nem sente a hora passar... beijos, abraços, um amor sem fim!

No sábado, decidimos ter um dia só “nosso”. Saí do trabalho e fomos direto na locadora. E de lá, direto pra casa. É uma URGENCIA em ficar nos braços dele... ai, me sinto uma boba romântica, mas de fato, pra mim, não há nada melhor.

Vou falar dos filmes porque eles são unanimes em serem BONS FILMES.

Primeiro, Banquete do Amor. Filme atual, com personagens comuns, sobre amores, encontros, se apaixonar. E sei lá porque, eu adoro esses filmes de histórias individuais que vão se ligando, os personagens se encontrando para um bom desfecho. Além disso, o diretor usa e abusa das fotografias de fim de tarde, e aí, tem como não se apaixonar? E nem é uma comédia romântica. É aquele amor que dói, que na minha impressão, é o que a gente caracteriza por um amor “de verdade”. Eu sempre digo pro marido, que às vezes, nosso amor é tão fácil, tão simples, que me obriga a pensar que em pouco tempo vou viver uma tragédia sem precedentes. Mas SEM PENSAR besteira, adorei o filme.

É bem verdade também que eu me envolvo emocionalmente com os personagens. Seja de livros, de filmes, é como se eu conhecesse aquelas pessoas de verdade, e as histórias fossem contadas a mim. Essa minha mania, de me colocar no lugar da pessoa, me faz pensar o que eu faria no lugar, se eu poderia dar um bom conselho para aquela pessoa e coisas do tipo.

Eu fico pensando, pensando. E adoro filmes assim, que mexem muito comigo, que mudam minhas opiniões, que me faz olhar as coisas por outro prisma. E quanta coisa dentro da gente precisamos resolver para estarmos “aptos” para dar amor à alguém. É difícil amar o outro com defeitos, é difícil amar o que a gente não gosta no outro, mas aonde está a perfeição, afinal? E o melhor, sem dúvida, fica pro final. Apesar de não ser tudo cor-de-rosa, das dificuldades que enfrentamos em nos relacionar uns com outros, não somente quando o assunto é “amor”, quem voltaria atrás e faria diferente? Sempre me lembro das frases dos “Barbudinhos”: “E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria?” e “E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado?”.

Não importa se não deu certo, importa cada momento juntos, cada sentimento que a gente viveu e que está dentro da gente, que vai nos fazer mais fortes, ou mais fragéis, mas que é o nosso patrimônio. Não importa o vendaval que a gente passar, o que está dentro do coração, tatuado na alma é só seu.

Nossa, falei demais!

O segundo filme, Ensinando a Viver, é uma história sobre sensibilidade. Mais uma história de amor, dessa vez de pai pra filho. Não tenho como mentir, e dizer que essas histórias não mexem MUITO comigo. Lembrar do meu pai, da minha infância, é trazer a tona um misto IMENSO de emoções, uma verdadeira montanha-russa de emoções!

Além disso, fala também de adoção. Um processo tão enigmático e ainda misterioso pra nossa sociedade. E pro filme ficar ainda perfeito o protagonista é John Cusack, impecável como sempre. E apesar de ser um drama do início ao fim, é delicioso rir de coisas bobas, o que me faz me achar ainda mais amida de David.

Também perto do lema que “de perto ninguém é normal”, a história é como um bonito pedaço de renda: é preciso um pouco de distância pra enxergar o exatamente o que a pessoa quer transmitir. E ainda, se todos temos limitações, por que não respeitar às dos outros? Por que querer tanto que todos sejam iguais?

E assim, sensível ao extremo, chorona acabou o fim de semana. Aproveitamos o domingo pra ficar muito juntos, apesar de eu ter noção que eu fico meio murcinha... Acho que estou me acostumando com os períodos de viagem, apesar de ter certeza que NUNCA estarei realmente conformada com essa situação.

Deixei o amore no aeroporto de novo no domingo, até melhor dessa vez. Sem chororô na despedida, acreditando que eu realmente mereço ser feliz! =D

Um comentário:

Nathália disse...

eu quero esses filmes!!! :) quais os nomes em ingles, pra eu pegar aqui???

ai, quantas viagens... meu coracao fica apertado por vc! :)

beijos, lindona!