quinta-feira, novembro 27

"de-ba-sa-fo"

Minha mãe sempre me condenou pelo meu excesso de sinceridade. Dizia que a gente tem que ser mais eufemista na vida, poupar as pessoas, além de avaliar bem o que "os outros iam pensar de mim". Eu raramente consigo esconder o que eu estou sentindo. E pior, fica escancarado no rosto, eu não consigo esconder, muito menos guardar dentro de mim. Vou botando logo pra fora, me aliviando, buscando uma maneira de resolver, de abstrair, sei lá, buscando uma maneira de resolver a pendenga e me ver livre dela. Eu não acho que seja um defeito, aliás, eu tenho uma teoria - que nem deve ser minha - de que na vida é qualidade ou defeito puramente. Todos têm habilidades, e essas habilidades de acordo com o grau de importância que a gente dá pra ela, e no momento que queremos utilizá-la ela se torna uma qualidade ou um defeito. Mas voltando, eu não acho necessiaramente que isso seja um defeito, muito menos uma qualidade, só gostaria que as pessoas que estão perto de mim fossem um pouquinho parecidas. Não sou perfeita, mas acho mais fácil lidar com o problema quando a gente SABE O QUE É O PROBLEMA.

* o título foi proposital.

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